Ainda que a pandemia pareça ter dado uma trégua na maior parte do mundo, os efeitos econômicos gerados ao longo dos últimos anos parecem perdurar e, em muitos casos, sem previsão exata para a normalização de alguns mercados.
É o caso prático da escassez de semicondutores a nível global, problema este que se iniciou em 2020, se intensificou ainda mais neste ano e, pelo que tudo indica, deve continuar em 2022 também.
Mas afinal, o que tem causado – e reforçado – essa escassez de chips no mercado e o que se pode esperar daqui para frente.
Para responder a essas e outras questões sobre o tema, não deixe de conferir nosso post até o final. Boa leitura!
Afinal, quais os motivos para a escassez de semicondutores no mundo?
Não há uma única causa para o problema, mas sim um conjunto de fatores que se acumularam nos últimos tempos!
Começando pelo que destacamos no início, a pandemia acarretou impactos inesperados neste setor e diversas empresas de semicondutores se viram obrigadas a paralisar suas entregas ou até mesmo fecharem suas portas da noite para o dia.
Com isso, a alta demanda desses chips e a concentração de fornecedores basicamente no sudeste asiático criaram um gargalo na distribuição global, não sendo possível atender a todos em tempo hábil.
Fora isso, ainda há um fator apontado por muitos como uma das principais causas dessa escassez de semicondutores: o acúmulo de estoques de chips pela gigante chinesa Huawei, após sanções do governo americano.
Demanda cada vez mais alta e uma cadeia de abastecimento ineficiente
Ainda que se discutam e até se reconheçam as principais causas da escassez de semicondutores no mundo, a verdade é que soluções definitivas ainda estão longe da realidade.
Prova disso é que o problema persiste e a demanda por esses componentes segue crescente em diversos setores da indústria, com destaque especial para o automobilístico.
O resultado disso: aumento nos preços finais do mercado, paralizações de produções, atrasos em entregas e até mesmo fechamento de fábricas ao redor do mundo.
Além disso, especialistas apontam ainda para a complexa cadeia de abastecimento desses chips como um dos desafios a serem encarados nos próximos anos. Hoje, como bem destacamos, a Ásia detém a maior parte da produção desses componentes e isso ainda gera uma grande dependência do resto do mundo na distribuição dos semicondutores.
E o que esperar para 2022?
Ainda que fabricantes e fornecedores tenham buscado soluções para reduzir a escassez de semicondutores, o problema ainda deve persistir até, pelo menos, meados de 2022, como apontam as perspectivas.
Com a demanda crescente, os preços praticados no mercado internacional também já apresentaram significativos aumentos e a tendência é que isso continue nos próximos anos.
Por fim, para o mercado interno, a boa notícia é que muitos fornecedores, como a TEX, já se anteciparam às questões da falta de semicondutores e atualmente já trabalham com o planejamento de compras de componentes para os próximos anos, o que deve garantir o atendimento de novos projetos e a manutenção de clientes atuais.
E se a sua empresa já quer se planejar e evitar mais impactos com a escassez desses chips, não deixe de conversar com um de nossos consultores e saiba como a TEX pode contribuir nesse quesito.
(Imagem: divulgação)