Semicondutores: mundo ganhará novas fábricas até 2023

Ainda que recente crise dos semicondutores, que afetou inúmeros setores da indústria global, ainda seja uma realidade atual, novas promessas e investimentos parecem reacender uma nova luz no fim do túnel e tornar este cenário menos centralizado e com mais opções de insumos ao redor do mundo.

Pelo menos essa é a expectativa de alguns especialistas, após o anúncio da abertura de novas fábricas especializadas em diferentes continentes até o final de 2023, desafogando um pouco a produção destes componentes eletrônicos, hoje, basicamente concentrados em países da Ásia.

E para entender melhor o que isso impacta no Brasil e nas indústrias globais como um todo, nós trouxemos algumas novidades e informações úteis sobre essa notícia.

Quer saber mais? Então, continue a leitura até o final!

Um breve panorama sobre a crise de semicondutores

Desde o início da pandemia, houve uma escassez jamais assistida na história de semicondutores, o que acarretou, evidentemente, no atraso de muitas entregas e, inclusive, na paralização total de diversas linhas de produção industrial.

Afinal, tais componentes são utilizados em inúmeros setores produtivos, mas indiscutivelmente, foi a indústria automotiva e a de eletrônicos, as que mais sentiram os efeitos dessa falta de peças no mercado.

No entanto, antes mesmo do anúncio da pandemia e de suas consequências econômicas seguintes, a fabricação de semicondutores sempre foi centralizada em países asiáticos, o que já tornava a distribuição global um pouco engessada nesse sentido.

Outros aspectos que também devem ser destacados nesta atual crise dos semicondutores se referem às intensas variações do dólar perante outras moedas no mundo, o que tornou a importação destes micro componentes eletrônicos algo quase que insustentável em certos momentos.

Quais são os impactos da crise dos semicondutores?

Ainda que a fabricação dos semicondutores esteja concentrada em países da Ásia, é também nesse continente que a crise parece afetar mais as indústrias, em especial, as montadoras automotivas.

Para se ter uma ideia, estima-se que a escassez destes componentes eletrônicos ocasionou uma redução de, pelo menos, 434 mil unidades de veículos no continente, que poderiam ser tranquilamente produzidos em tempos normais.

Só na China, acredita-se que 107 mil veículos foram “cortados” de suas linhas de produções pelo mesmo motivo, no período de um ano.

Ainda que a pandemia tenha sido considerada controlada ao redor do mundo e que a economia tenha voltado a respirar nos últimos meses, o cenário ainda mostra que a distribuição de semicondutores ainda não voltou ao seu patamar normal e que é preciso muito esforço e infraestrutura mundial para chegarmos ao um nível satisfatório.

E pelo que tudo indica, isso ocorrerá em breve. Continue para o próximo tópico para entender melhor tal expectativa.

Novas fábricas de semicondutores devem começar a operar no mundo

Precisou vivenciarmos a atual crise dos semicondutores na prática para que investimentos emergenciais saíssem do papel. E não é para pouco! Segundo reportagens recentes, novos fabricantes na Europa e na Ásia já devem começar as operações de fabricação e distribuição destes componentes ainda em 2023.

E para se ter uma ideia da dimensão dessa “nova corrida” pelo mercado de semicondutores, ao todo, serão cerca de 29 novas fábricas especializadas e com tecnologia de ponta para suprir a falta de peças ao redor do mundo.

Essa notícia gera grandes expectativas, em especial para as grandes montadoras de carros do mundo, que puderam sentir na pele os efeitos da paralisação de suas fábricas, da falta de insumos e da dependência quase que exclusiva da produção asiática.

Estima-se assim, que 2023 será um ano de reviravolta para a indústria automobilística, permitindo produções mais seguras e garantidas e, inclusive, que podem agregar vantagens ao bolso do consumidor final.

E como essa notícia impacta o Brasil?

Obviamente que o Brasil surge com grande potencial entre os principais fabricantes de semicondutores no mundo, ainda que este mercado seja considerado um pouco enxuto ainda no país.

No entanto, já temos capacidade tecnológica suficiente e fabricantes de componentes eletrônicos de altíssima qualidade, como é o caso da TEX.

Para se ter uma ideia, em meio à mesma crise dos semicondutores que acabamos de destacar ao longo do artigo, a TEX já havia se planejado e antecipado a compra de insumos essenciais para garantir o atendimento de novos projetos e a manutenção de clientes atuais, o que foi posto em prática durante todo o último ano.

Mas apesar disso, o Brasil ainda pode superar muitos desafios neste quesito e investir mais na capacidade produtiva de semicondutores em território nacional.

De acordo com o presidente da Anfavea, estudos e pesquisas recentes já estão sendo debatidos entre o governo, algumas universidades, na iniciativa privada e com associações, justamente para promover e incentivar a criação de novas fábricas de semicondutores por aqui, o que ajudaria a abastecer as montadoras atuantes no Brasil e na América Latina montadoras atuantes no Brasil e na América Latina como um todo.

Para isso, estima-se uma necessidade de investimentos na casa dos US$ 2 bilhões, o que é um montante expressivo, mas que com a soma de esforços de todos os lados, ele acredita ser possível.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre o atual panorama da recente crise de semicondutores ao redor do mundo e as principais expectativas para os próximos anos expectativas para os próximos anos, após a anúncio de abertura de novas fábricas na Europa e na Ásia. Enquanto isso, a TEX continua acompanhando as novidades do setor e buscando se antecipar sempre às tendências e reforçando o compromisso de fornecimento de suas soluções mesmo em tempos de escassez.

E se você gostou do post e também entende a importância do tema para o futuro e retomada de diversos setores industriais em curto prazo, não deixe de compartilhar o artigo em suas redes sociais.

Imagem: divulgação

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